:: Momentos únicos ::

É sábado, estou sentado do outro lado, ali defronte, impávido e embasbacado, a desfrutar o deslumbramento de uma Lisboa única.
É noite cerrada, vicissitudes da chegada do Inverno...
As luzes iluminam-na!
O rio, para além de permitir o distanciamento necessário à miragem, é espelho. Duplica o cenário, duplica a beleza.
A ponte cintila, as fragatas recolhem…
Na translucidez da vitrina, poemas!
Alexandre O´Neill, David Mourão-Ferreira, António Gedeão, Fernando Pessoa, Manuel Alegre, Vasco Graça Moura, António Nobre…
Eles falam de Lisboa! Eles escrevem para Lisboa!
Eu participo…
É sábado, continuo do outro lado a desfrutar deste momento único.

:: Ser racional ::

Costumamos dizer, sem questionar muitas vezes, que o Homem é um Ser racional!!!
Então se assim é porquê que, mesmo conscientemente não querendo, deixamos o estômago alvoroçado de borboletas, o coração revolutear, a mão suar, o suor escorrer, a lágrima cair…?
Enfim, porquê que, mesmo pedindo ferozmente à razão para barrar os nossos sentimentos, nos deixamos imaculadamente levar pelos nossos instintos e pelas nossas emoções?
De racionais temos pouco… muito pouco e (aqui que ninguém nos ouve) ainda bem!

¡¿ Estranho !?

Pois é maltinha,
este fim-de-semana senti falta de alguma coisa...
Senti falta de vocês!
Ir para a sala e não vos ver é muito estranho.
Só assim desmembram o "Baleal Team"...
Agora nem tão cedo metem lá os pés e eu vou ter de me continuar a arrastar todos os fins-de-semana!
"Espinhas" do ofício... Lol
Resta-nos resignar e mantermos contacto através da vanguarda da comunicação!

Ps: Temos é de combinar o tal momento desportivo... (isso é que é)

Amor

Amor,
é bom que à força não se tente...
O melhor é esperar que entre dentro da gente...
...assim...
...de repente!!!

Voo número “VY1123” / "VY1122"

De forma a recordar tempos Erasmusianos, e de modo a preparar os tão auspiciosos tempos vindouros, decidi escrever o resto deste post na língua de Cervantes...
Así, quiero decir que tengo la certidumbre que el viaje será inolvidable!
Que ya lo sinto...
... la brisa refrescante de los Pirinéus...
... la nieve...
... el snowboard...
... el bottellón en la cataluña...
... la nochebuena...
... la nochevieja!!!
Que ya estoy haciendo la cuenta descendiente...
Boletos comprados...
Equipaje por arreglar...
Cowabunga, Dude!!!

"Baleal Team"

Agora apresento-vos os 4 constituintes da "Baleal Team":
· "Fibras cor-de-rosa": é um animal muito orientado, costuma deslocar-se em algo parecido com um carro, de cor amarela, e apresenta uma capacidade multifacetada, devido à grande concentração de fibras musculares cor-de-rosa (do tipo 1 ½). Para além disso, possui uma rédea curta (não fosse ele originário da terra dos cavalos…) que não lhe permite afastar-se demasiado e por muito tempo;
· "Colítico": vive nas montanhas mais inóspitas de Portugal, tem poções mágicas muito poderosas (comprimidos) e gosta muito de fazer grandes caminhas, sobretudo até “Fátima”. Para além disso, apresenta na “fronha” pelagens muito variadas, que servem o propósito de uma óptima camuflagem na cruel vida selvagem;
· "Body Balance": vive num habitat quente, tem o baralho desarrumado, possui uma vulgarmente denominada “enorme juba de leão” e, tal como o colítico, apresenta no focinho uma pelagem que se assemelha a um mamífero da família dos ursídeos. É de baixa estatura (vá, de muito baixa estatura), o que leva a que muitas pessoas o apelidem de “Sr. Bebé”;
· "Ice Tea de Limão": o militar do grupo, também conhecido por professor Pardal, costuma andar de cinto, ingere quantidades impressionantes de cházinho de limão e possui umas mãos muito evoluídas, que apresentam algumas características especiais: são bastante afiadas e, uma vez predispostas a apanhar a sua presa, iniciam um processo, que consiste na libertação de uma substância aderente (ainda não conhecida no meio científico) e que pode, em alguns casos, demorar mais de 3 horas a descolar.

Eles são assim! Vivem no país mais ocidental da Europa e costumam trabalhar em bando… Têm um esconderijo preferido, na sub-região do Oeste, perto do Oceano Atlântico, onde procuram trabalhar (procuram, procuram e procuram… mas muito raramente o fazem) e realizar algumas actividades lúdicas. Nelas estão contempladas não só as fugas nocturnas pela agitação, provocada pelo barulho das luzes, mas também as tentativas de colocar as patinhas em cima de uma prancha, impulsionadas pela doidice de uma onda.